Ideias e Finanças

A partir do momento em que mulheres começaram a entrar no mercado de trabalho, mudanças constantes aconteceram na organização das famílias. Diversos homens passaram a participar mais da educação das crianças e dos afazeres domésticos, mas ainda assim vemos uma sobrecarga da mulher.

As demandas no mundo atual são cada vez maiores e isso reflete sem dúvidas na maternidade. Todos os dias chegam diversas informações sobre quais devem ser as melhores condutas para uma mãe; qual a melhor formação para as crianças; como optar pela melhor escola, etc. A questão é que não tem como ser mãe seguindo um manual de instruções, nem se for um manual de psicologia. É importante que cada mãe descubra a sua própria maneira de desempenhar esse papel.

Atualmente, me deparo com várias mulheres se cobrando bastante e se sentindo culpadas o tempo inteiro. Elas fazem diversas tarefas; levam as crianças na escola e ao médico, trabalham, escolhem o que fazer no jantar, vão atrás do que a professora pediu para o dia seguinte e mesmo assim se sentem culpadas quando se esquecem de algo ou estão sem tempo para dar a atenção que queriam ao filho. O elevado grau de exigência faz com que não notem o valor do que realizam e vejam com uma espécie de lupa aquilo que não fizeram. Essas pessoas normalmente sofrem mais por terem uma imagem idealizada do papel de mãe.

Para que isso aconteça cada vez menos, vamos dar algumas dicas neste post do Ideias e Finanças de como conciliar o trabalho e a maternidade.

O que este artigo aborda:

Mãe empreendedora: como conciliar maternidade e profissão
Mãe empreendedora: como conciliar maternidade e profissão
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Você respira fundo nos seus dias?

A vida pessoal e profissional de uma mulher, devem ambas caminhar juntas. É válido lembrar sempre que a produtividade profissional está associada ao sentimento emocional, por isso, investimentos em ambos os lados são de grande importância, mas é impossível negar: a preocupação é extrema para mulheres que procuram, ao mesmo tempo, o êxito profissional e também na “função de mãe”. E agora? Dedicação e paciência. A principal sugestão é respirar fundo.

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Outras recomendações também são bem aceitas pelas mães-trabalhadoras, que ficam longe de casa por muito tempo durante o dia, em suas empresas ou em suas profissões, exercem o papel de mãe enquanto estão fora de casa e também quando estão em casa, agindo de maneiras diferentes em cada circunstância e, além disso, possui um papel essencial na organização e no dia a dia da família. Algumas dessas dicas estão a seguir.

Mães, sugestões valiosíssimas para vocês!

  1. Prepare-se para mudanças as que irão acontecer, observem as novas experiências e pensem na melhor maneira de organizar as solicitações e cobranças dessa nova etapa de suas vidas;
  2. Considere os novos limites: você irá notar que novos obstáculos irão aparecer, tanto no ramo pessoal, quanto no profissional. Observe cada um deles e tente lidar com eles da melhor maneira possível, respeitando-os;
  3. Enfrentam a pressão com maturidade (inclusive se a pressão vier por parte de seus empregadores) se posicione e demonstre seus pontos de vista e sua determinação de maneira adequada; 
  4. Dê prioridade ao diálogo: com colegas de trabalho e empregadores, para demonstrar que o desempenho não irá mudar durante ou depois da gravidez e também com quem faz parte da família junto com vocês, para deixar explícito a importância de ter o suporte;
  5. Converse com as outras mães sobre experiências dela em relação à população economicamente ativa do país;
  6. Organize novamente o que for preciso – mais uma vez, dentro e fora de sua casa – reveza as obrigações e tarefas, distribuindo as funções quando for necessário, mas sem cobrar demais.
  7. Utilize objetos que possam te auxiliar no monitoramento da criança quando você estiver ocupada com o trabalho, como por exemplo, uma Babá Eletrônica.

Falando em cobrança

Mães, cobrem menos de si mesmas! Não é necessário deixar de fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Mas, pelo menos, não cobrem tanto de si e se atentem aos sinais do corpo e principalmente da mente, para entender o momento de desacelerar. 

Sempre que necessário, recarreguem as energias e, sempre que necessário, gerenciem as emoções. No período da gestação e depois do nascimento da sua criança, saibam que estão sempre fazendo o melhor de si. E que isso basta! Quando necessário, improvise. Não é vergonha nenhuma.

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