No cenário atual, para os investidores que priorizam a renda variável ao montar suas carteiras, buscando alto potencial de rentabilidade, os FIIs (Fundos de Investimento Imobiliário) têm se destacado como uma alternativa com potencial de geração de renda. Porém, para investir em FIIs com mais eficiência, é necessário atentar para alguns detalhes, como o tipo de fundo, o desempenho da gestão, os rendimentos esperados, os riscos e a liquidez.
Neste artigo, vamos explicar como escolher FIIs alinhados com o seu perfil de investidor e aumentar as chances de alcançar retornos consistentes no longo prazo
Este conteúdo não é uma recomendação de investimento.
O que este artigo aborda:
- Que critérios utilizar na hora de escolher FIIs para investir?
- Tipo de FII
- Portfólio do fundo
- Localização dos imóveis
- Performance da gestão
- Liquidez
- Dividend Yield

Que critérios utilizar na hora de escolher FIIs para investir?
Os fundos de investimentos imobiliários têm suas cotas negociadas na Bolsa de Valores, como se fossem ações. Existe uma grande variedade de FIIs disponíveis no mercado e, diante disso, surge a dúvida: em qual deles investir?
Confira a seguir os principais critérios a serem utilizados na hora de fazer sua escolha.
Tipo de FII
Uma das primeiras coisas a serem consideradas no momento da escolha é o tipo de FII em que se quer investir. Existem vários, entre eles:
- FIIs de papel: investem em títulos relacionados ao setor imobiliário, como LCIs e CRIs;
- FIIs de tijolo: investem em imóveis físicos e têm rendimentos provenientes dos aluguéis;
- Fundos de fundos: investem em cotas de outros fundos imobiliários;
- FIIs híbridos: combinam diferentes tipos de ativos imobiliários na carteira.
Cada tipo de FII tem características e indicações específicas, e é preciso estudar cada um deles para fazer uma escolha mais consciente.
Em geral, os fundos de tijolo e de papel são indicados para quem busca rendimentos mais estáveis, pois distribuem rendimentos periodicamente. Já para quem prioriza a diversificação, os fundos de fundos ou os FIIs híbridos costumam ser uma boa escolha.
Portfólio do fundo
O desempenho de um FII está diretamente relacionado ao seu portfólio. Por isso, é preciso avaliar quais ativos (sejam imóveis ou títulos) fazem parte da carteira e quais são as suas perspectivas para o futuro.
Localização dos imóveis
No caso de fundos de tijolo, também é essencial considerar a localização dos imóveis, bem como a qualidade deles. Isso se reflete no preço dos aluguéis e no índice de vacância, afetando os rendimentos dos cotistas.
Performance da gestão
Ao investir em um FII, o investidor não realiza diretamente a alocação dos ativos: a alocação e a construção da carteira são responsabilidade de um gestor profissional. Por isso, é fundamental conhecer a performance da gestão e o histórico de rentabilidade do fundo. Os dados de desempenho estão disponíveis no site da CVM.
Liquidez
Também é essencial considerar a liquidez do fundo, ou seja, a facilidade com que suas cotas podem ser convertidas em dinheiro. Como se sabe, os FIIs são fechados e as cotas devem ser vendidas na Bolsa para que o investidor recupere o dinheiro aplicado. Essa negociação depende de haver outros investidores interessados em adquirir as cotas.
Por isso, é fundamental observar a liquidez do fundo antes de investir, já que existem cotas que são negociadas no pregão diariamente e outras que podem passar muito tempo sem serem vendidas.
Dividend Yield
Por fim, deve-se observar o dividend yield (DY) do FII antes de investir. Trata-se de uma métrica que indica a taxa de retorno que o fundo proporciona com a distribuição de dividendos, que é realizada periodicamente aos cotistas.
Para calcular o DY, basta dividir o valor dos rendimentos pagos por cota pelo preço atual da cota. O indicador é importante para comparar os rendimentos de diversos fundos e tomar uma decisão mais fundamentada.
Em suma, para escolher o melhor FII para o seu perfil é necessário ter em conta fatores como dividend yield, a liquidez, o tipo de fundo, o portfólio, a qualidade da gestão, a localização dos imóveis, entre outros.
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