Ideias e Finanças

A cada ano que passa, mais se fala sobre criptomoedas. E olha que isso poderia parecer um pouco distante há algum tempo. Mas, o futuro já está no nosso presente. Juntamente com isso, há algumas oportunidades e necessidades que vão surgindo, principalmente quando existe uma relação direta com as finanças.

O estudo The Future of Payments 2025 abordou vários tópicos, mas os que mais se destacam são: chegada da tecnologia 5G, evolução da realidade virtual e, claro, a adoção das criptomoedas. O último citado, por exemplo, é utilizado por cerca de 300 milhões de consumidores em todo o planeta, de acordo com a pesquisa. 

Os especialistas apontam que as pessoas estão muito mais voltadas para as mudanças que estão ocorrendo no mundo das finanças. Isso claramente deixou de ser algo nichado e se populariza cada vez mais. Apesar disso, algumas pessoas podem ter dúvidas relacionadas às criptomoedas. Então, confira no decorrer do texto tudo sobre criptomoedas.

O que este artigo aborda:

Tudo sobre criptomoedas no Brasil
Tudo sobre criptomoedas no Brasil
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O que é criptomoeda?

O primeiro passo para saber tudo sobre criptomoedas é entender o que significa esse termo. Criptomoeda é um nome dado para aquelas moedas que são descentralizadas, ou seja, só existem na internet. Elas não podem ser impressas ou tocadas como a maioria das moedas tradicionais (como dólar, euro, real).

Além disso, é importante deixar claro que não há nenhum órgão do governo responsável por ela. Não existe intermediação, seja para controlar ou autorizar as transações que envolvem criptomoedas.

Primeira moeda criptografada

O Bitcoin é considerado a primeira criptomoeda e é uma das mais populares atualmente. Mas sua história é recheada de mistérios. Não se sabe, porém, quem a teria criado. A moeda tem uma de suas primeiras aparições em 31 de outubro de 2008. Na época, seja quem for o inventor (ou grupo de inventores), enviou um e-mail para uma lista de possíveis interessados.

Também estava acompanhado um informativo com cada descrição do Bitcoin. O white paper da criptomoeda foi lançado um mês após a falência do Lehman Brothers, o qual chegou a ser um dos principais bancos de investimentos nos Estados Unidos. Depois disso, o Bitcoin foi se valorizando até 2013. Aquele ano registrou alta de 5.952%. Já o ano seguinte teve um recuo de 61%. Mas, em 2017, a criptomoeda voltou a ter uma grande valorização, com mais de 1.000%.

Bitcoin no Brasil

Assim como sua história tem muitas versões, desde as mais irreais até as mais próximas da verdade, é muito difícil estimar quando a criptomoeda mais famosa do mundo chegou ao Brasil. O que se pode ressaltar é que o interesse sobre ela e seu uso tem se expandido a cada dia entre brasileiros.

Nosso país ocupa, atualmente, a 17° posição de um ranking, com 27 países, em que se calcula qual a porcentagem de pessoas adultas que é detentora de algum criptoativo. Isso é o que aponta um Índice de Adoção de Criptomoedas Finder, que mede justamente a popularidade desses ativos.

Para que servem as criptomoedas?

Elas são regidas por meio da tecnologia Blockchain, como um dos pontos de segurança desse processo e de todas as transações realizadas. É como se um ecossistema moderno de finanças fosse criado em que um é a base para completar o outro.

Basicamente, as criptomoedas são vistas nos mercados financeiros como um investimento promissor, sempre dentro de alguns riscos. Por isso, é fundamental entender como funcionam as transações e o histórico de variações para que seja possível gerar um bom rendimento. 

Além disso, elas podem ser utilizadas para pagar por serviços ou produtos. Os Estados Unidos junto com parte da Europa somam mais de 30 mil empresas que aceitam esse ativo. Entre os itens que podem ser pagos com as moedas criptografadas estão:

  • Passagens aéreas;
  • Imóveis residenciais e comerciais;
  • Carros;
  • Refeições;
  • Pacotes de viagens;
  • Tratamentos em clínicas de estética.

Hoje em dia também é possível emprestar as criptomoedas. Pois é. Você pode fazer o empréstimo para outra pessoa e quando receber o valor dela há um acréscimo de juros, exatamente como um empréstimo tradicional.

Apesar de o Brasil ter uma boa crescente, ainda são poucos os lugares que aceitam esses ativos. Mas, em 2021, uma construtora e grandes varejistas anunciaram que receberam as moedas digitais. Em nosso país, a maioria das lojas utiliza um intermediário para que as transações aconteçam. Os gateways recebem as criptomoedas dos clientes e transferem a quantia para o vendedor. 

Reserva e investimentos

Uma boa opção que as pessoas realizam com cada vez mais frequência é a reserva de valor. Esse nome é dado para os bens, ativos e papéis que tem o objetivo de preservar o poder de compra com o passar dos anos. De forma resumida, sua moeda não irá perder valor, independentemente do cenário econômico vivido em algum período específico.

Apesar disso, os economistas apontam que esse pode ser um risco grande. Afinal de contas, existe uma volatilidade muito agressiva quando se trata de criptomoedas. Outro ponto citado pelos especialistas é a falta de regulamentação que pode gerar insegurança durante as transações.

Outros especialistas, porém, afirmam que o “sobe e desce” das criptomoedas está bem próximo do fim. O motivo? A crescente de adeptos que podem acontecer, resultando em liquidez e confiança com projetos que estão sendo desenvolvidos. O recomendado é sempre entender qual é o momento que essas moedas estão vivendo para saber exatamente como investir em bitcoin.

Onde é possível utilizar criptomoeda?

Essa moeda digital criptografada pode ser uma boa saída para realizar a conversão de dinheiro, principalmente para quem realiza muitas viagens internacionais. Países como Japão, Austrália, Suíça e Holanda são totalmente adeptos a esse recurso financeiro.

Outro bom exemplo envolve El Salvador. O país da América Central estipulou em 7 de setembro de 2021 que o bitcoin seria a moeda oficial. Apesar disso, existem outros lugares que não estão dispostos a caminhar na mesma direção. É o caso da Arábia Saudita, Bolívia, Egito e Marrocos. Nesses países, as criptomoedas não são aceitas nem como forma de pagamento.

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