Ideias e Finanças

No mercado financeiro existem pelo menos duas classes de ativos: renda fixa e renda variável. Basicamente, o que difere ambas as classes é a forma na qual essa rentabilidade é apresentada ao investidor.

Na renda fixa, a taxa de rentabilidade anual é apresentada no momento da aplicação. Por outro lado, o investimento em renda variável não possui essa previsibilidade. Ativos desta categoria podem apresentar rendimentos diferentes ao longo do tempo.

De maneira geral, os ativos de renda variável são mais ligados à economia real. Isso significa que seu desempenho depende de vários fatores, como:

  • Desempenho das empresas;
  • Crescimento da economia;
  • Juros e taxa de câmbio;
  • Comportamento do mercado.

Em contrapartida, a renda variável possui mais oportunidades de ganhos elevados, sobretudo no longo prazo. Portanto, conheça agora quatro investimentos populares em renda variável.

O que este artigo aborda:

Tipos de investimentos de renda variável
Tipos de investimentos de renda variável
Pin It

Ações

As ações são o tipo de investimento mais conhecido neste mercado. Uma ação nada mais é do que a representação de parte de uma empresa listada em bolsa. Dessa forma, quem adquire ações torna-se sócio da empresa que as emitiu.

Como acionista, o investidor possui uma série de direitos em relação àquela companhia. Ele pode, por exemplo, votar nas assembleias de acionistas, bem como receber dividendos — parte dos lucros daquela empresa.

Nesse sentido, as ações são um importante veículo do mercado financeiro. Para os acionistas, representam acesso fácil e barato ao investimento em boas companhias. E as empresas podem utilizar o mercado para captar mais recursos e crescer sem depender de financiamentos com altos juros.

ETF

ETF é a sigla para exchange-traded fund, ou fundo negociado em bolsa. De maneira geral, esses fundos são similares aos fundos de investimento, mas suas cotas são negociadas diretamente na bolsa.

Para adquirir cotas de um ETF é preciso ter acesso a um home broker e fazer a compra exatamente como se fosse uma ação. Geralmente os ETFS são atrelados a um índice ou mercado específico, permitindo o investimento naquele setor como um todo. Alguns exemplos de ETFs são:

  • BOVA11 (índice Ibovespa);
  • IVVB11 (índice S&P 500);
  • QBTC11 (ETF de Bitcoin (BTC);
  • URNM (ETF internacional do setor de urânio).

Fundos imobiliários (FIIs)

Não é segredo que os brasileiros historicamente gostam de investir em imóveis, e é nesse sentido que os FIIs foram criados. Eles oferecem uma maneira rápida e barata de adquirir imóveis através da bolsa de valores.

Assim como os ETFs, os FIIs também são fundos negociados em bolsa. Contudo, essa classe opera exclusivamente em ativos do setor imobiliário. Os FIIs podem investir em imóveis físicos, no caso dos fundos de tijolos, ou em títulos de crédito imobiliários, no caso dos fundos de papel.

As cotas desses fundos são negociadas direto no home broker. Ao comprá-las, o investidor torna-se cotista e passa a ter direito aos rendimentos do fundo. A maioria dos FIIs paga rendimentos mensais, servindo como uma fonte de renda passiva constante em um portfólio de investimentos.

BDR

A bolsa brasileira não oferece apenas ativos locais, mas também permite que o investidor se exponha a empresas do exterior. Isso é feito através dos Brazilian Depositary Receipts (BDR), que são recibos de ações estrangeiras.

Cada BDR possui lastro em um determinado número de ações de uma companhia de fora. Ao adquirir este produto, o investidor pode se expor a companhias de fora, inclusive algumas muito conhecidas. Eis uma lista de BDRs que estão listados na B3:

  • Amazon (AMZO34);
  • Google (GOGL34);
  • Apple (AAPL34);
  • Netflix (NFLX34);
  • Meta – antigo Facebook (FBOK34).

Criptomoedas

Por fim, as criptomoedas são a classe de ativos mais nova dentro da renda variável, mas tiveram um forte crescimento nos últimos 10 anos. A maior delas, o Bitcoin (BTC), saiu de centavos para valer quase US$ 70 mil neste período.

Criptomoedas são ativos que existem no formato puramente digital. Ou seja, não possuem representação física.

Elas também não são emitidas por nenhuma empresa ou governo, mas sim de maneira descentralizada. Suas transações são registradas por meio da tecnologia blockchain, que armazena todos os dados e registros das operações.

Atualmente, as criptomoedas são vistas como meio de troca, sendo utilizadas para a compra de produtos e consumo de serviços. E também como uma fonte muito promissora de grandes retornos. Porém, sua alta volatilidade pode trazer prejuízos no curto prazo, o que exige uma maior atenção do investidor.

Artigos relacionados:

Este artigo foi útil?

Agradeçemos o seu feedback.

Ideias e Finanças

O Ideias e Finanças tem como propósito levar a informação a respeito de empreendedorismo e finanças para pessoas de todo o Brasil

whatsapp sharing button
facebook sharing button
pinterest sharing button
twitter sharing button
sharethis sharing button

Pode ser do seu interesse